O livro analisa a construção social e as formas de organização desses movimentos, destacando sua trajetória e a importância das práticas agroecológicas. Com uma metodologia que combina revisão bibliográfica e entrevistas com pessoas envolvidas com os movimentos nas décadas de 1980 e 1990, Guilherme oferece uma visão crítica e abrangente do desenvolvimento da agroecologia impulsionada por esses movimentos.
A obra destaca como a relação entre movimentos sociais rurais e a agroecologia impacta positivamente a comunidade, englobando segurança alimentar, valorização das mulheres, educação campesina, saúde, geração de renda, conservação da biodiversidade e preservação do solo.
Embora a transição agroecológica pareça recente e contrária à agricultura convencional, ela está profundamente enraizada em debates políticos e históricos, incorporando aspectos econômicos, ecológicos, sociais, culturais, políticos e éticos.
Guilherme da Silva Couto é graduado em Tecnologia em Gestão Ambiental pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR-Medianeira). Durante sua graduação, dedicou-se ao estudo e à escrita sobre questões socioambientais em projetos com diversos professores, com especial atenção à relação entre o ser humano e o meio ambiente.
A inspiração para este trabalho surgiu pelo fato da necessidade em lidar com os problemas de caráter ambiental sem desconsiderar os aspectos sociais, e de sua admiração pela luta dos movimentos sociais rurais pelo direito à terra e pela justiça social no campo.
Guilherme reside em São Paulo e acredita profundamente na possibilidade da agroecologia promover uma visão mais saudável e sustentável da alimentação e da saúde, tanto no campo quanto na cidade.