Meu nome é Gilberto Jacob de Geus, nascido em 13 de abril de 1956. Sou descendente de holandeses. Meus bisavós imigraram da Holanda para o Brasil em 1909. Sempre morei em Carambeí, e como primeira língua aprendi o holandês. Tive contato com a língua portuguesa depois dos cinco anos, cursei o ensino básico em Carambeí. Cursei o segundo grau e a Faculdade de Farmácia e Bioquímica em Ponta Grossa. Concluindo o terceiro grau, fui trabalhar em Presidente Epitácio, SP, num laboratório de análises clínicas. Permaneci ali por dois anos. Neste interim, faleceu, por complicações da diabete, a minha irmã Cornélia Arina. Como meu pai era viúvo e a minha irmã estava cuidando dele, ele ficou só. Resolvi que era hora de voltar. Conseguindo um emprego no laboratório de controle da qualidade da então Cooperativa Central de Laticínios do Paraná, permaneci por 17 anos. Quando terminou minha fase de empregado da cooperativa, abri uma farmácia veterinária, onde trabalhei por 13 anos. Neste empreendimento, tive a felicidade de fazer muitas amizades, o tempo não passava, ele voava. Muitas conversas com os clientes tornavam o trabalho agradável. Na década de 1990, resolvi colocar no papel as histórias, memórias e conversas que ouvia durante minha infância, adolescência e na fase adulta. Histórias contadas pelos avós, pais, tios, amigos e parentes. Meu objetivo era guardar toda a saga da imigração para que meus filhos, sobrinhos e demais parentes pudessem ter acesso a estes relatos, que me arregalavam os olhos enquanto eu os ouvia. Não me considero um escritor, sou apenas alguém que coloca no papel as informações recebidas. Sou casado com Willemke S. de Geus, com a qual tenho dois filhos: Suzanna e Regis. Continuo morando em Carambeí, tenho como hobbies a orquidofilia e a escrita sob forma de crônicas.