uma pequena obra-prima.
Vivemos num planeta infestado de humanos e alterado à sua imagem e semelhança. É uma espécie perniciosa, mas inegavelmente habilidosa e capaz - ainda que os motivos que a movam sejam muitas vezes incompreensíveis aos nossos olhos felinos. Mas, se é verdade que nunca houve tantos primatas na terra, o mesmo vale para os gatos: e é claro que sabemos lidar com estes bípedes que, na verdade, são muito fáceis de treinar.
Dormir sobre eles, obrigando-os a ficar em posições desconfortáveis por muito tempo; guiá-los passo a passo ao armário dos biscoitos; acordá-los a meio da noite sem motivo aparente: por detrás destas e de outras ações que podem parecer aleatórias, escondem-se técnicas precisas de domesticação.
E se tiver a sorte de poder domesticar o seu espécime desde filhote, conquistará o melhor e mais fiel companheiro que poderia desejar.
BARBARA CAPPONI, também conhecida como Babas (Milão, 1966), é uma artista visual que se movimenta num território muito vasto que vai desde o design à escrita, da escultura à fotografia.
No seu trabalho ocupam um espaço importante os retábulos, pequenos dioramas inspirados na tradição messiânica, que contêm uma cena tridimensional em miniatura, acompanhada de um título.
Antes de se dedicar integralmente à arte, foi diretora de arte e diretora criativa numa grande agência de publicidade internacional, onde concebeu muitas campanhas e personagens de sucesso. Paralelamente, realizou também várias campanhas sociais, em particular para a Amnistia Internacional, e projetos de caráter artístico, entre os quais a sua colaboração com a banda italiana de culto Elio e le Storie Tese.
A relação entre a espécie humana e a natureza, a ligação entre o micro e o macrocosmos, a psique, o desconhecido, a beleza e a ferocidade do mundo, são alguns dos temas centrais da sua obra, que procura abordar com mão leve, poesia e humor.
Vive entre Roma e Monterosso al Mare.
Saiba mais sobre a autora: www.babaismo.it
BARBARA CAPPONI, também conhecida como Babas (Milão, 1966), é uma artista visual que se movimenta num território muito vasto que vai desde o design à escrita, da escultura à fotografia.
No seu trabalho ocupam um espaço importante os retábulos, pequenos dioramas inspirados na tradição messiânica, que contêm uma cena tridimensional em miniatura, acompanhada de um título.
Antes de se dedicar integralmente à arte, foi diretora de arte e diretora criativa numa grande agência de publicidade internacional, onde concebeu muitas campanhas e personagens de sucesso. Paralelamente, realizou também várias campanhas sociais, em particular para a Amnistia Internacional, e projetos de caráter artístico, entre os quais a sua colaboração com a banda italiana de culto Elio e le Storie Tese.
A relação entre a espécie humana e a natureza, a ligação entre o micro e o macrocosmos, a psique, o desconhecido, a beleza e a ferocidade do mundo, são alguns dos temas centrais da sua obra, que procura abordar com mão leve, poesia e humor.
Vive entre Roma e Monterosso al Mare.
Saiba mais sobre a autora: www.babaismo.it